Arminda, a vilã de Grazi Massafera em Três Graças, é um dos principais assuntos nas redes sociais quando se fala sobre a novela das 21h da Globo. A personagem divide a opinião do público, principalmente em relação ao tom adotado pela atriz. A amante de Ferette tem um pé no humor e outro nos gestos exagerados, uma estratégia criada pelos autores para colocá-la num lugar distanciado da realidade ou num tom acima do aceitável. Ela maltrata a mãe, desrespeita as funcionárias e despreza o filho. Se acha a mais bonita, sedutora e inteligente, mas sofre porque nunca ocupará o lugar da esposa do seu parceiro de crimes.
Aguinaldo Silva é reconhecido pela criação de vilãs exageradas. Nazaré até hoje vive para o público como uma das mais marcantes da teledramaturgia brasileira. E não há como negar que Arminda tem o DNA da vilã de Senhora do Destino. Ou seja, ela segue a linha de construção do autor e isso dá margem para comparações entre Grazi Massafera e Renata Sorrah. Além disso, o telespectador reage ao tom mais exagerado que o texto pede e que a atriz busca a intensidade que compreende em sua leitura e construção.
Público é o quarto autor de Três Graças
Ainda é muito cedo para dizer que esta é a Arminda definitiva de Três Graças. A novela só está em seu começo e, portanto, os autores jogam no tabuleiro todas as peças. O que funcionar fica; os exageros descartados. E, para isso, é fundamental ouvir quem assiste à novela para compreender se a entrega é a melhor ou a mais eficiente para o público. E a crítica a Arminda não chegar a Aguinaldo Silva e Grazi Massafera como ataques pessoais, sem propósito ou ação de haters. É, à princípio, a reação natural do noveleiro diante de uma nova entrega, de uma nova vilã depois da forte Odete Roitman. É mais um apontamento que pode ajudar muito no sucesso de Arminda e Três Graças.
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