O Casos de Família entrou em sua terceira semana e, naturalmente, no foco do alto comando do SBT. Os executivos aprofundam a análise da audiência registrada até aqui para entender a aceitação do telespectador. Uma fonte do Canal do Vannucci diz que a direção da emissora esperava médias um pouco mais altas que funcionassem como ponte entre Maria do Bairro e Fofocalizando. Mas, até agora, o programa tem números inferiores ao que vem antes e depois. E a ideia era justamente que funcionasse como mais um degrau na grade vespertina.
O programa comandado por Christina Rocha estreou no dia 28 de julho com 2,9 pontos de média, o equivalente a 6,8% do público do horário. Na terça-feira (29/07) manteve os 2,9 pontos, mas na quarta-feira (30/07) caiu para 2,5 de média. Na quinta-feira (31/07) oscilou pouco e se manteve em 2,6 de média. Entretanto, na sexta-feira (01/08) fechou com apenas 2,0 de média e 5,1% de share. Foi o primeiro sinal de alerta.
A segunda semana de Casos de Família abriu com 2,6 pontos. Isso representou 6,2% do público da segunda-feira (04/08) nesse horário. A terça-feira (05/08) animou os executivos do SBT, afinal o programa voltou a marcar 2,9 de média. Na quarta-feira (06/08) manteve-se nos 2,8 de média e 6,6% de share. Mas, na quinta-feira (07/08) outro sinal de alerta: o Casos de Família fechou com 2,2 pontos, o equivalente a 5,8% do público do horário. Na sexta-feira (08/08) não foi muito longe ao garantir 2,3 de média e 5,6% de share.
Horário ou formato?
Ao entrar em sua terceira semana, o Casos de Família abre algumas discussões no SBT e entre os telespectadores. Qual o motivo para uma audiência abaixo do esperado: horário ou formato? Qualquer resposta pode ser precipitada, afinal, como a própria Christina Rocha disse na coletiva do SBT, é fundamental insistir no projeto e não desistir diante dos primeiros números.
O fato é que o Casos de Família precisa reconquistar parte do público que o acompanhava antes de sair do ar. Além disso, terá que atrair novos telespectadores, o que reforça a importância de uma ação para criar o hábito. Mas, não pode deixar de olhar também para os temas escolhidos, participantes e celebridades convidadas. É uma equação complicada e de resultado bem complexo.
Afinal, o que o SBTista deseja?
Nos corredores do SBT muitos se perguntam sobre o que realmente os SBTistas desejam assistir na emissora. Nas pesquisas e sondagens realizadas, o público pediu a volta de alguns programas clássicos, novelas no final da tarde e infantis. Além disso, sinalizou para os doramas. Essas foram as apostas da direção do SBT, mas justamente as que registram as menores audiências. E aí fica a pergunta: até onde levar em consideração os resultados desses levantamentos?
Entretanto, não há como negar que a direção do SBT acertou em cheio com As Filhas da Senhora Garcia. A novela já ampliou a audiência da faixa dedicada à teledramaturgia, apesar de continuar em terceiro lugar. Na Anhanguera todos reconhecem que agora é a fase de criar o hábito no telespectador desse horário. No Alvo é outro acerto da emissora. Você pode até não gostar do formato ou dos convidados, mas a audiência atendeu às expectativas.
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Acho que o “Casos” seguraria uns 4 pontos recebendo do Fofocalizando de 17h às 18h..