A cobertura da operação das forças policiais no Rio de Janeiro realizada pelas diversas emissoras de TV é o melhor exemplo do que é a televisão moderna. Globo e Record, principalmente, cancelaram as transmissões nacionais e abriram no Rio de Janeiro o sinal local para informar e prestar serviço. E para o restante do país, elas seguiram com a grade planejada anteriormente, incluindo os plantões informativos. E não deu outra: na capital fluminense, Globo e Record viram suas audiências dispararem. Na terça-feira (28/10), Globo chegou a 22 pontos e a Record a 16 pontos com suas transmissões. Índices muito acima do que costumam registrar durante a semana nas faixas da manhã e da tarde.
Ocasiões como esta mostram claramente que a agilidade, a capacidade do improviso ao vivo e a tecnologia são essenciais para a televisão moderna. E não é por menos que todas as emissoras buscam, cada vez mais, repórteres e âncoras que possuem jogo de cintura e encaram o ao vivo com naturalidade, sem o medo que já existiu em muitos profissionais acostumados com os roteiros e textos fechados com os editores.
O mundo mudou e a informação se transformou em algo extremamente precioso. E aqui vem outra lição da cobertura jornalística realizada pelas emissoras de televisão. Em ocasiões como esta, o público busca a credibilidade de quem faz jornalismo profissional, independente de sua linha editorial. É claro que as redes sociais trazem informações relevantes e contribuem, inclusive, para as reportagens tradicionais da televisão. Mas, não há como negar que, em momentos em que precisamos saber das coisas para nos orientar, a televisão é a fonte confiável, assim como o rádio e os portais jornalísticos.
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