Elizangela do Amaral Vergueiro, mais conhecida como Elizangela, morreu aos 68 anos nesta sexta-feira (4). A notícia foi divulgada por programas de tevê, como o Brasil Urgente, da Band.
A atriz deu entrada no Hospital Municipal José Rabello de Mello, em Guapimirim, interior do Rio de Janeiro, com uma parada cardiorrespiratória. A artista chegou à unidade pelas equipes do SAMU. Tentativas de reanimação foram realizadas pela equipe da ambulância e do hospital, mas ela não resistiu.
A página oficial de Elizangela no Instagram recebeu muitas mensagens de pesar, como do jornalista da TV Gazeta, Thiago Rocha:
“Descanse em paz querida amiga!”, escreveu
Os trabalhos mais recentes de Elizangela na TV Globo, onde ela realizou incontáveis trabalhos, foram nas novelas Força do Querer e A Dona do Pedaço, na qual fez o papel da mãe da protagonista, Maria da Paz (Juliana Paes). Além de atuar como atriz, a artista chegou a gravar um disco como cantora.
Vale lembrar que em 2022, Elizangela foi internada em estado grave com sequelas respiratórias da Covid. Também no Hospital Municipal José Rabello de Mello, ela foi atendida e quase teve que ser intubada. Por convicções próprias, Elizangela não quis ser vacinada contra a Covid
Biografia
Elizangela nasceu em 11 de dezembro de 1954, no Rio de Janeiro. Ela começou a trabalhar como atriz com apenas sete anos, na TV Excelsior, fazendo comerciais ao vivo. Na mesma emissora, a artista participou do telejornal vespertino Jornal Infantil Excelsior e da atração de variedades Futurama. E aos 10 anos já apresentava o programa infantil de auditório Essa Gente Inocente.
Em 1966, Elizangela trocou a TV Excelsior pela TV Globo, onde foi aprovada para ser assistente de Pietro Mario, no infantil ‘Capitão Furacão’, que tinha estreado em 1965 e foi o primeiro programa direcionado às crianças da Globo. Pouco depois, ela passou a atuar como apresentadora de outro programa de variedades, o Show da Cidade, sem deixar o Capitão Furacão.
Em 1969, Elizangela ainda trabalhava no ‘Capitão Furacão’ quando foi chamada para fazer cinema, no qual estrelou o filme O Enterro da Cafetina. Depois vieram outros longas-metragens.
Já os 15 anos fez sua primeira novela: O Cafona, de Bráulio Pedroso. Na sequência, fez vários teleteatros, casos especiais e comédias especiais na Globo, como O Médico e o Monstro e A Megera Domada. E vieram muitas outras novelas, como O Bofe, Cavalo de Aço, Supermanoela e a primeira versão de Roque Santeiro, que foi censurada às vésperas da estreia, em 1975. Na novela de Dias Gomes, fez a personagem Tânia, filha de Sinhozinho Malta (Lima Duarte). Na nova versão, produzida pela TV Globo 10 anos depois, a personagem de Elisangela acabou vivida por Lídia Brondi, mas o autor fez criou um papel especialmente para Elizangela: a Marilda.
Também na década de 1970, Elizangela fez várias participações em programas humorísticos da Globo, como os de Jô Soares, Chico Anysio e Renato Aragão.