Representatividade e parceria marcam o Melhores do Ano

Amaury Lorenzo dedicou o prêmio ao parceiro Diego Matins e a Clara Monenke

José Armando Vannucci
José Armando Vannucci - José Armando Vannucci
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Amaury Soares no Melhores do Ano
Amaury Lorenzo emociona público ao falar da representatividade dos artistas pretosReprodução Globo

“O amor vai transformar este país”. Uma frase simples, mas dita com grande força e, principalmente, com muita representatividade. Amaury Lorenzo, o Ramiro de Terra e Paixão, venceu a categoria Revelação do Melhores do Ano, premiação do Domingão com Huck. E seu discurso foi um dos momentos mais emocionantes da noite, porque trouxe toda a batalha de um profissional para transformar sonho e dedicação em realização.

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Assim que subiu ao palco para receber o troféu, Amaury dedicou o prêmio ao companheiro de cena, o ator Diego Martins. “É um artista tão incrível, que ele me ajuda, sabe? Nada disso seria possível se não fosse você. Esse prêmio é seu também. Eu te amo. Te amo, te amo”. E não parou por aí. “Enquanto homem preto, a importância da gente estar aqui nesse lugar, né? É tão importante a gente firmar o nosso lugar aqui, porque a gente é representatividade para milhões de artistas pretos nesse país. Esse prêmio também é teu. Eu te celebro, Clara Moneke”.A Kate de Vai na Fé era considerada uma das favoritas no Melhores do Ano, uma vez conquistou espaço numa novela que se transformou em referência no horário das 19h. Mas, Amaury Lorenzo conseguiu fazer um personagem relativamente pequeno ganhar parte do protagonismo de Terra e Paixão.

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O negócio vai dar certo

 

Durante seu agradecimento, Amaury Lorenzo contou que, recentemente, foi parado por uma senhora que pediu que ele desse um apertão nela. E falou: “eu sou evangélica, mas não tem problema nenhum, porque vocês estão falando sobre amor”. E esse depoimento só reforça que histórias de amor superam qualquer tipo de preconceito.O ator não conteve a emoção quando falou sobre sua mãe, que o acompanhava na plateia. “Sou filho de um caminhoneiro em Minas e de uma dona de casa lá no Nordeste. Esses dois nunca duvidaram de mim. Tinha dias que eu tinha que juntar moeda para poder ir para a Universidade de Artes Cênicas e ela dizia, ‘vai, o negócio vai dar certo’. E deu certo.”

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