O Altas Horas deste sábado (8/3) prestou uma homenagem às mulheres ao reunir Alice Pataxó, Heloísa Périssé, Thais Ferreira e Zezé Motta. Além disso, contou com Jeniffer Nascimento, Karol Conká, Larissa Luz, Luedji Luna e Malía nos musicais. No ar, o telespectador acompanhou uma das versões clássicas, com mais entrevistas e debates, como muitos pedem.
Aqui no site e lá no Canal do Vannucci no Youtube recebo muitas mensagens com reclamações contra os especiais temáticos do Altas Horas. Já há um bom tempo, Serginho Groisman tem optado em produzir musicais concentrando em gêneros, estilos e décadas. E, ao apostar em temas, o apresentador dá mais espaço para a música. E isso incomoda uma parte do público.
Entretanto, a decisão de Serginho Groisman está embasada nos resultados de audiência. É claro que existe um olhar artístico sobre o conteúdo, mas os números justificam os musicais temáticos. Os dados preliminares deste sábado apontam que o Altas Horas poderá fechar com a pior média deste ano: 8,9 pontos. Mas, muitos irão justificar que o programa entrou no ar mais tarde, após o BBB 25 e o show de abertura do Desfile das Campeãs. O Altas Horas não conseguiu fisgar público.
Quem assiste TV aberta aos sábados à noite?
Mesmo mantendo sua essência, o Altas Horas se adaptou ao tempo. O programa já não é mais aquele do “fala garoto” porque a audiência da TV aberta está mais velha. Os mais jovens encontraram no streaming o conteúdo desejado e os mais velhos que seguem à frente da TV buscam um entretenimento mais leve para encerrar a noite.
Diante de tudo isso, Serginho Groisman e sua equipe acertaram no público alvo e nas edições temáticas.